terça-feira, 30 de outubro de 2007

Paralelos

Será que está virando moda um entrevistado que se incomoda com a pergunta do jornalista levantar da cadeira, tirar o microfone e ir embora? Depois de a Mônica Veloso fazer isso com o Roberto Cabrini, foi a vez do presidente da França, Nicolas Sarkozy, fazer o mesmo com uma entrevistadora do 60 Minutes, um dos mais importantes programas jornalísticos dos EUA. Mônica se incomodou quando Cabrini perguntou sobre Renan Calheiros, sendo que ela só apareceu na mídia porque tem filha com o Renan Calheiros, recebe pensão do Renan Calheiros e sabe de maracutaia do Renan Calheiros. Se ela não quer falar do Renan Calheiros talvez seja melhor não da entrevista, né? Ou ela acha que alguém está interessado no que ela tem a dizer sobre qualquer outro assunto? Já Sarkozy ficou bravo quando questionado sobre os rumores de que ele e a mulher estariam separados. De fato, não é a pergunta mais agradável do mundo, mas o cara é presidente de um país. Se não consegue encarar essa pergunta, imaginem as cabeludas de verdade. Os vídeos:

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Disputada bem-humorada

A essa altura do campeonato, ninguém mais nega o poder e a influência da internet em qualquer setor. O que ainda não havia acontecida é uma utilização tão difundida do meio em campanhas políticas, como está acontecendo na eleição presidencial dos EUA. O embate é entre Barack Obama (candidato preferido pela equipe do Bisnaga) e Hillary Clinton. A última de Barack Obama foi a de comparar - ainda que indiretamente - Hillary com Bush em sua newsletter, enviada a todos os usuários cadastrados em seu site. Na newsletter, o atual senador afirma o seguinte:

I'm leaving the Tonight Show studio and I wanted to share something.

Jay Leno just asked if it bothers me that some of the Washington pundits are declaring Hillary Clinton the winner of this election before a single vote has been cast.

I'll tell you what I told him: Hillary is not the first politician in Washington to declare "Mission Accomplished" a little too soon.

Basicamente, Barack faz uma alusão a epígrafe que utilizada por George Bush em sua campanha presidencial às eleições de 2004. Até aí, tudo bem, cada candidato pode ter uma visão crítica sobre o outro; geralmente é esse o tom da disputa, e não importa que seja majoritariamente através da internet que essa luta esteja se desenvolvendo.

O que não pode acontecer, e tem acontecido, é os candidatos aproveitarem o espaço da internet para brincarem com as eleições. O circo foi armado quando foi divulgado um vídeo em que uma modelo canta uma patética música sobre as razões que a fazem amar Obama (a mulher ficou conhecida como Obama's Hot Girl). Eis então que, em uma tentativa de responder esse enfadonho vídeo, uma outra modelo aparece em um vídeo cantando sobre seu amor à Hillary (amor mesmo, com frases do tipo "eu sei que você não é lésbica, mas espero que ao menos seja BI). A piada é tão constrangedora, e tudo pegou tão mal para os eleitores americanos, que o assunto foi rapidamente abafado, e muito pouco se comenta sobre o apoio dessas modelos na campanha presidencial. Mas, como as eleições ainda estão longe de acontecer, muita coisa bizarra ainda está por vir, é só esperar para ver. Enquanto isso, confira as modelos que "amam" e defendem Barack e Hillary. Divirta-se:

"I got a crush on... Obama"



"Hot 4 Hillary"

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Mundinho da comunicação

Toda profissão, invariavelmente, acolhe pessoas incompetentes que, por algum motivo, dão certo em seu meio e são incrivelmente respeitadas. O mundo da comunicação abriga uma parcela grande dessas pessoas. Seja no jornalismo, com uma gama de pessoas que se acham melhores que as outras só porque já trabalharam no lugar X ou Y, seja na publicidade, que abriga moderninhos metidos a criativos mas que, na verdade, têm as mais batidas idéias para seus trabalhos. O vídeo abaixo comprova um pouco essa condição. Atuado ou não, Bruno Divetta (febre no YouTube) dá uma prova de como ser ridículo e, mesmo assim, respeitado em uma profissão: