segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ilhados

Dois dias depois da gravação da reportagem O Povo Fala, chegou a hora de editarmos nossas imagens, escolhendo apenas o melhor dos nossos 27 minutos de material.

Em um primeiro momento o pequeno estúdio de TV, com seus vários monitores e milhares de botõezinhos, pode ser um pouco intimidante. Mas graças à ajuda dos técnicos muitíssimo prestativos, conseguimos passar pelos obstáculos tecnológicos e assistir nossas entrevistas.

Descobrir ou relembrar a resposta de cada entrevistado foi sem dúvida a parte mais divertida do trabalho. Nos surpreendemos com pessoas engraçadíssimas que soltaram pérolas do tipo “não assisto Big Brother porque prefiro programas de qualidade, como o Pânico ou o Faustão”. Ou ainda um fã de carteirinha da emissora, que acompanha o programa porque só gosta da “Grobo” e assiste tudo que é da “Grobo”. Conversamos com todo tipo de pessoa: de velhinhas revoltadas, passando por venezuelanos e ingleses, até meninas super fãs do Diego Alemão.

A etapa seguinte foi um pouco mais complicada: tínhamos que escolher apenas 2 minutos para entrar na versão final. Tínhamos um bom material, e se deixássemos tudo o que havíamos gostado, ultrapassaríamos esse limite. Conseguimos, com dor no coração, deixar algumas respostas de lado e concluir nossa edição.

Do alto da nossa modéstia (até parece), podemos dizer que o trabalho pronto ficou muito legal, extremamente engraçado. Por isso sentimos que é mais do que justo usarmos as "páginas" do Bisnaga para agradecermos a todos que nos ajudaram nessa empreitada: o técnico do laboratório de TV, o cinegrafista e principalmente a todos que passavam pela Paulista no dia 3 de abril e pararam para falar com a gente!

Para expressarmos nossa gratidão, prometemos ser bem mais simpáticos com câmeras, repórteres e pessoas em geral que queiram fazer uma perguntinha pra gente no meio da Paulista - desde que ela não seja "gosta de teatro?" ou "já conhece o cartão blá blá blá?". Gratidão tem limite, né?

Um comentário:

Gabriella de Lucca disse...

Odeio aqueles carinhas do Greenpeace. Tenho vontade de dizer: odeio plantas e animais, gostaria que pavimentassem a Amazônia!

hauahauahauahuahauahaua